A Edição de número 2233 da revista Veja trouxe como matéria de capa uma reportagem sobre a liraglutida, com a chamada “Parece milagre”, mostrando uma foto de uma mulher gorda e da mesma mulher magra, numa alusão aos efeitos emagrecedores do liraglutide.
A liraglutida é um análogo do pepídeo GLP-1 e atua como um agonista do receptor GLP-1. O GLP-1 é expresso nas células pancreáticas e está envolvido na modulação da insulina e do glucagon, além de possuir um papel na expressão do apetite.
Recentemente, o medicamento foi lançado no Brasil para o tratamento do diabetes tipo 2. Estudos de fase I e fase II em obesos não diabéticos mostraram que a perda de peso é significativa. Estudos de fase III estão sendo realizados no Brasil e em outros países.
Mas atenção, estudos relacionados a Liraglutina e sua efucácia e efeitos colaterais ainda estão no estágio da pesquisa e portanto não sabe-se das conseqüências do uso indiscriminado visando emagrecer... Lembramos que qualquer medicação tem que ser ministrada com o controle e acompanhamento médico e que não existe milagre contra a obesidade e sim muita dedicação, e tratamentos com acompanhamento de um bom médico e nutricionista, associados a muita atividade física. Veja abaixo os estudos sobre os novos medicamentos no trato do Diabetes.
Novo medicamento contra diabetes recupera funções do pâncreas
Centros de pesquisa de diferentes países, incluindo o Brasil, fazem parte de um estudo de uma classe de medicamentos que pode reduzir a quantidade de medicação utilizada por pacientes portadores de diabetes tipo II e podendo também recuperar parte do funcionamento do pâncreas, podendo assim mudar a vida dos pacientes. Os novos medicamentos devem chegar ao mercado dentro de um ano.As incretinas são hormônios gastrintestinais existentes no organismo, que desaparecem nos portadores de diabetes do tipo II. Os diabéticos tomam essa classe de medicamentos para aumentar a quantidade de insulina no organismo e produzir saciedade. Existem dois tipos de incretinas sintetizadas, as orais e as injetáveis; fazendo parte da primeira geração dos medicamentos, precisando ser tomados diariamente. A segunda geração de não produziu os efeitos esperados pelos cientistas, por isso, as novas pesquisas testam uma terceira geração, feitas para serem tomadas ou injetadas somente uma vez por semana. Sendo produzidas por indústrias americanas, suíças e japonesas.
“São medicações sofisticadas, de ação prolongada e com menos efeitos colaterais”, garante o endocrinologista João Lindolfo Borges, um dos pesquisadores envolvidos no estudo. Borges faz parte do Centro de Pesquisa Clínica do Brasil, instituto privado vinculado à Universidade Católica de Brasília (UCB). Para ele, as vantagens do remédio são inúmeras, inclusive na melhoria na produção de insulina.
Excesso de peso
O diabetes do tipo II não tem cura, mas de acordo com o médico, a classe do medicamento, em estudo, é capaz de reverter a perda do funcionamento do pâncreas, que era falência por causa da doença. Borges explica que as incretinas sintetizadas em laboratório atuam no sistema nervoso central inibindo a fome mais rápido e retardando o esvaziamento do estômago, em outras palavras, os pacientes demoram mais a comer.
“Isso é importante porque 90% dos pacientes com diabetes tipo 2 têm excesso de peso. Se ele perde peso, outros benefícios são adquiridos. Por exemplo, a pressão melhora, a taxa de triglicerídeos também”, afirma o pesquisador. A estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que 250 milhões de pessoas em todo o mundo tenham diabetes e que 30% delas não saibam da doença.
No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que 7,5 milhões de brasileiro com mais de 18 anos têm a doença diagnosticada. Desse total, 90% são pacientes com diabetes tipo II. É importante lembrar que pacientes, mesmo fazendo um tratamento medicamentoso, precisam manter a dieta alimentar e praticar exercícios pois são essenciais para o tratamento da doença.
Pesquisas
No Centro de Pesquisa Clínica do Brasil, Borges realizou outros estudos com medicamentos já usados no tratamento do diabetes. Um deles deverá ser apresentado em Julho no Congresso Americano de Diabetes, nos Estados Unidos. Há algum tempo, de acordo com estudos realizados com glitazonas, alertaram o perigo deste medicamento no tratamento do diabetes, pois aumentariam a incidência de doença cardiovascular e osteoporose os pacientes que a ingerem. A pesquisa de Borges mostra que provocam a perda óssea nas pessoas que a utilizam, mas em seu estudo não houve aumento de casos de doenças cardiovascular.
Ele explica que o precursor que produz as células dos ossos é o mesmo das células adiposas. Com a glitazona, esse processo pode sofrer intervenção e ser invertido, fazendo o corpo produzir mais gordura e menos osso. O médico conta que o remédio deve ser retirado do mercado em breve.
Testes em humanos
Como qualquer avaliação de medicamentos em seres humanos, a utilização desta nova geração de incretinas em brasileiros teve de ser aprovada pelo Conselho de Ética da universidade, pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Os pacientes que participam da pesquisa recebem todo o tratamento gratuitamente.
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